segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Acessibilidade - Rebaixamentos em calçadas




A norma de acessibilidade NBR 9050 propõe algumas soluções de rebaixamentos de calçadas para trânsito de pessoas que se locomovem com auxílio de dispositivos com rodas e/ou apoios. Segue abaixo uma análise dos mesmos.






Rebaixamento A
O rebaixamento A apresenta abas laterais que facilitam a entrada e saída do cadeirante na rampa, possibilitando uma área de manobra maior, sem interferir na circulação do passeio. O início da rampa alinha-se ao início da faixa de travessia, obrigando uma das abas a ficar fora da mesma, possibilitando a espera e passagem de pedestres na área de faixa. Entretanto esta é uma solução que demanda o dobro de espaço em relação a uma rampa sem abas laterais, o que pode ocasionar a falta de espaço para travessia de pedestres em direções opostas, resultando na formação de gargalo, e dificultar a implantação da mesma em uma situação de espaço reduzido.





Rebaixamento B
O rebaixamento B apresenta uma rampa com a mesma dimensão da faixa de travessia, tendo o seu início e fim alinhados com a faixa, o que permite grande área de manobra para o cadeirante e permite também que o mesmo se posicione em qualquer ponto da rampa. Dessa forma o tráfego de pedestres não fica congestionado. A instalação de corrimãos nas laterais auxilia na descida e subida e eventualmente evitar a ocorrência de acidentes. Entretanto a instalação de corrimãos e jardineiras nas laterais das rampas cria uma área de vácuo na calçada, dificultando o acesso e a entrada do cadeirante na área de circulação do passeio.   

Rebaixamento C
O rebaixamento C se utiliza da área de esquina do passeio, integrando duas faixas de travessia em uma única rampa. Novamente o uso de abas laterais possibilita uma área de manobra maior, facilitando o acesso e à rampa e o acesso de volta à área de circulação do passeio. Essa solução não permite a instalação de corrimão e pode causar falta de espaço para travessia de pedestres em direções opostas, quando houver médio e alto fluxo de pedestres, resultando na formação de gargalo, diminuindo a velocidade da travessia, aumentando o risco de acidentes.



Rebaixamento D


O rebaixamento D é feito por rampas laterais, plataforma principal e rampa lateral, alinhando-se ao início da faixa de travessia e terminando pouco antes do fim da mesma, resultando em uma pequena área de espera para pedestres. O uso de uma plataforma principal permite ao cadeirante a espera em solo horizontal sem declividade, proporcionando maior conforto, mas ocupando toda a área de circulação do passeio. O acesso por rampas laterais ao invés de abas dificulta a manobra podendo resultar em acidente.

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