quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Centro Cultural São Paulo - CCSP

 

"Liberdade ou é vivida ou mal se entende dela" foi uma das frases usadas pelo arquiteto Luiz Telles para descrever o projeto que fez em parceria com Eurico Prado Lopes para o Centro Cultural São Paulo. O local público não é público simplesmente por ser de domínio de todos, mas por convidar e abrigar pessoas, que podem circular livremente, entrar por uma porta, sair por outra, permanecer ou somente passar. 
O Centro abriga várias atividades como mostras de artes, oficinas, palestras e debates, além de abrigar uma das maiores bibliotecas públicas de São Paulo, com acervo que se ramifica entre livros, quadrinhos, vinis e mídias. Atividades voltadas para grupos específicos como xadrez, meditação, dança e jogos de RPG são comumente praticadas em diversas de suas dependências.
O lobby central, por sua vez, tem como função principal a convergência das pessoas, que mesmo com interesses e atividades diferentes, acabam se encontrando nos intervalos de uma atividade e outra. Não podemos nos esquecer de que uma das grandes facilidades do local é o sinal de WiFi livre, que ajuda um grupo de estudantes em suas pesquisas, uma aula de dança que pode ter um repertório de músicas infinitas ou até quem está passando na rua e precisa verificar no mapa online o caminho certo a seguir.
Cada espaço representa uma descoberta que precisa ser explorada, num lugar onde se pode transitar livremente e encontrar, por exemplo, uma "horta pública".

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