"Liberdade ou é vivida ou mal se entende dela" foi uma das frases usadas pelo arquiteto Luiz Telles para descrever o projeto que fez em parceria com Eurico Prado Lopes para o Centro Cultural São Paulo. O local público não é público simplesmente por ser de domínio de todos, mas por convidar e abrigar pessoas, que podem circular livremente, entrar por uma porta, sair por outra, permanecer ou somente passar.
O Centro abriga várias atividades como mostras de artes, oficinas, palestras e debates, além de abrigar uma das maiores bibliotecas públicas de São Paulo, com acervo que se ramifica entre livros, quadrinhos, vinis e mídias. Atividades voltadas para grupos específicos como xadrez, meditação, dança e jogos de RPG são comumente praticadas em diversas de suas dependências.
O lobby central, por sua vez, tem como função principal a convergência das pessoas, que mesmo com interesses e atividades diferentes, acabam se encontrando nos intervalos de uma atividade e outra. Não podemos nos esquecer de que uma das grandes facilidades do local é o sinal de WiFi livre, que ajuda um grupo de estudantes em suas pesquisas, uma aula de dança que pode ter um repertório de músicas infinitas ou até quem está passando na rua e precisa verificar no mapa online o caminho certo a seguir.
Cada espaço representa uma descoberta que precisa ser explorada, num lugar onde se pode transitar livremente e encontrar, por exemplo, uma "horta pública".
Falando de arquitetura, o projeto não se sobressai à paisagem, e sim faz parte dela num plano onde o olhar do observador consegue facilmente divisar os limites de sua verticalidade. A estrutura é composta basicamente por concreto armado, e peças metálicas de diversas formas e tamanhos, que fogem completamente à regra de se "trabalhar com materiais existentes em catálogos", compondo vãos livres, circulações generosas, praças ao ar livre, estares de convivência mútua. Ao olhar mais atento é possível perceber passagens de elétrica e em alguns pontos a coleta de águas pluviais. Os percursos bem planejados seguem um caminho de "entra por um lado, sai pelo outro" na intensão de fazer o usuário percorrer todo o edifício, às vezes sem perceber.
Em resumo o Centro Cultural São Paulo é o lugar ideal para um passeio de final de semana, uma pausa na hora do almoço, um refúgio mental para ler um livro, o point da galera depois da aula, enfim um lugar para ser vivido.
Falando de arquitetura, o projeto não se sobressai à paisagem, e sim faz parte dela num plano onde o olhar do observador consegue facilmente divisar os limites de sua verticalidade. A estrutura é composta basicamente por concreto armado, e peças metálicas de diversas formas e tamanhos, que fogem completamente à regra de se "trabalhar com materiais existentes em catálogos", compondo vãos livres, circulações generosas, praças ao ar livre, estares de convivência mútua. Ao olhar mais atento é possível perceber passagens de elétrica e em alguns pontos a coleta de águas pluviais. Os percursos bem planejados seguem um caminho de "entra por um lado, sai pelo outro" na intensão de fazer o usuário percorrer todo o edifício, às vezes sem perceber.
Em resumo o Centro Cultural São Paulo é o lugar ideal para um passeio de final de semana, uma pausa na hora do almoço, um refúgio mental para ler um livro, o point da galera depois da aula, enfim um lugar para ser vivido.
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Foto: Rafael Miranda/Marta Lima
Centro Cultural São Paulo - CCSP
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São Paulo - SP, 01504-000
(11) 3397-4002
Nenhum comentário:
Postar um comentário