terça-feira, 7 de outubro de 2014

Freelancer 3D

Achar emprego tem se tornado uma tarefa bastante complicada ultimamente, e uma maneira de conseguir uma renda extra no final do mês é a famosa "freela". À primeira vista pode parecer muito fácil, porque você sabe fazer um determinado serviço e existem pessoas que precisam desse determinado serviço. Em arquitetura, o serviço mais comum é a maquete eletrônica ou 3D, daí surgem as primeiras dúvidas: onde vou achar clientes, quanto vou cobrar?
Aqui vão algumas dicas para ajudar a começar:

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Centro Cultural São Paulo - CCSP

 

"Liberdade ou é vivida ou mal se entende dela" foi uma das frases usadas pelo arquiteto Luiz Telles para descrever o projeto que fez em parceria com Eurico Prado Lopes para o Centro Cultural São Paulo. O local público não é público simplesmente por ser de domínio de todos, mas por convidar e abrigar pessoas, que podem circular livremente, entrar por uma porta, sair por outra, permanecer ou somente passar. 
O Centro abriga várias atividades como mostras de artes, oficinas, palestras e debates, além de abrigar uma das maiores bibliotecas públicas de São Paulo, com acervo que se ramifica entre livros, quadrinhos, vinis e mídias. Atividades voltadas para grupos específicos como xadrez, meditação, dança e jogos de RPG são comumente praticadas em diversas de suas dependências.
O lobby central, por sua vez, tem como função principal a convergência das pessoas, que mesmo com interesses e atividades diferentes, acabam se encontrando nos intervalos de uma atividade e outra. Não podemos nos esquecer de que uma das grandes facilidades do local é o sinal de WiFi livre, que ajuda um grupo de estudantes em suas pesquisas, uma aula de dança que pode ter um repertório de músicas infinitas ou até quem está passando na rua e precisa verificar no mapa online o caminho certo a seguir.
Cada espaço representa uma descoberta que precisa ser explorada, num lugar onde se pode transitar livremente e encontrar, por exemplo, uma "horta pública".

domingo, 17 de agosto de 2014

Acessibilidade - Rampas

Ninguém nunca espera passar por uma situação onde elementos acessíveis precisem entrar em cena. Entretanto todos estão sujeitos a passar, em algum momento da vida, por situações onde a acessibilidade se faça necessária.
Por definição, “acessibilidade” são a possibilidade e condição de alcance, percepção entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. Logo, o termo “acessível” é aplicado a espaços, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos que possam ser alcançados, acionados, utilizados e vivenciados por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida.
Outros termos muito usados também quando se fala em acessibilidade são “adaptado” e “adequado”.  Podem parecer bem semelhantes, mas na prática podem ser completamente diferentes. Um ambiente adaptado, por exemplo, com mobiliário e equipamentos com características específicas para atender certo tipo de necessidade, pode não ser necessariamente adequado.
Um ambiente adequado, por sua vez, é aquele que combina elementos originalmente planejados para serem acessíveis com o espaço existente.
Quando uma pessoa que levava uma vida normal passa a ser portadora de necessidades especiais, muitas preocupações vêm à mente como: vou ter que me mudar para uma casa adaptada? Vou ter que fazer grandes reformas em minha casa? Na maioria dos casos a resposta é não. Basta apenas uma pequena compreensão de como o espaço à sua volta vai funcionar.
O primeiro ponto a se observar é a circulação. Em uma casa onde haja pequenos desníveis, a rampa é uma boa solução para vencer degraus. Para calcular a inclinação e o comprimento de uma rampa basta seguir uma equação bem simples: 
i = h x 100
c

 i é a inclinação em porcentagem, h a altura e c o comprimento 

Recomenda-se pela norma 9050 declividade de até 8%. Em palavras mais simples, para cada metro que se tenha que subir são necessários 12,5 metros de rampa. 


imagem: Marta P. Lima


Disposição dos patamares em rampas segundo a sua declividade:
Com base na tabela de dimensionamento de rampas da NBR9050, e na fórmula de cálculo de declividade, determina-se:
a)     Até 3%
Para rampas de até 3% de inclinação, cada segmento de rampa não deve ultrapassar 1,5 m de desnível, logo o projeto deve prever patamar no máximo a cada 50 m de percurso, sendo ilimitado o número de segmentos.
b)     De 3 a 5%
Para rampas de até 5% de inclinação, cada segmento de rampa não deve ultrapassar 1,5 m de desnível, logo o projeto deve prever patamar no máximo a cada 30 m de percurso, sendo ilimitado o número de segmentos.
c)     Superiores a 5%
Para inclinação de 6,25% de inclinação, cada segmento de rampa não deve ultrapassar 1,0 m de desnível, logo o projeto deve prever patamar no máximo a cada 16 m. Para inclinação 8,33% (inclinação máxima de rampas para dispositivos com rodas de tração manual), o projeto deve prever patamar no máximo a cada 9,6 m de percurso, sendo limitado a 15 o número máximo de segmentos.
Em casos excepcionais, quando esgotadas as possibilidades de solução que atendam à regra de declividade máxima em 8,33%, admite-se a utilização de declividade de 10%, não ultrapassando o desnível máximo de 0,20 m, com patamares no máximo a cada 2 m, sendo limitado a 4 o número máximo de segmentos. A declividade máxima para casos excepcionais é de 12,5%, não ultrapassando o desnível máximo de 0,075 m, com patamares no máximo a cada 0,6 m, sendo limitado a 1 o número máximo de segmentos.

Observação: Patamares devem ser previstos no início e no término de uma rampa, independendo de sua declividade, com dimensão longitudinal mínima recomendável de 1,5 m, sendo a dimensão mínima admissível de 1,2 m. A dimensão dos mesmos não deve ser subtraída da dimensão adjacente. 

 Tabela 1 - NBR 9050

Áreas de descanso devem ser previstas nos seguimentos de rampa pelo menos a cada 10 metros.



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